terça-feira, 29 de março de 2011

DIALOGO ENTRE O ESTADO E O CONTRIBUINTE

Contribuinte: Gostava de comprar um carro.

Estado: Muito bem. Faça o favor de escolher.

Contribuinte: Já escolhi. Tenho que pagar alguma coisa?
 
Estado: Sim. Imposto sobre Automóveis (ISV) e Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).

Contribuinte: Ah... Só isso.

Estado:... e uma coisinha para o pôr a circular: o selo.
 
Contribuinte: Ah!..

Estado:... E mais uma coisinha na gasolina necessária para que o carro efectivamente circule. O ISP e IVA.

Contribuinte: Mas... sem gasolina eu não circulo.
 
Estado: Eu sei.

Contribuinte: ... Mas eu já pago para circular...

Estado: Claro!...

Contribuinte: Então... vai cobrar-me pelo valor da gasolina?

Estado: Também. Mas isso é o IVA. O ISP é uma coisa diferente.

Contribuinte: Diferente?!

Estado: Muito. O ISP é porque a gasolina existe.

Contribuinte: ... Porque existe?!
 
Estado: Há muitos milhões de anos os dinossauros e o carvão fizeram petróleo. E você paga.

Contribuinte: ... Só isso?

Estado: Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.
 
Contribuinte: Como assim?!

Estado: Tem que pagar para o estacionar.

Contribuinte: ... Para o estacionar?

Estado: Exacto.

Contribuinte: Portanto, pago para andar e pago para estar parado?
 
Estado: Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.

Contribuinte: Então, pago para circular, pago para poder circular e pago por estar parado.

Estado: Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?
 
Contribuinte: Novo?

Estado: É que se não for novo tem que pagar para vermos se ele está em condições de andar por aí.

Contribuinte: Pago para você ver se pode cobrar?

Estado: Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha...

Contribuinte: ... Mais uma coisinha?

Estado: Para circular em auto-estradas...

Contribuinte: Mas... mas eu já pago imposto de circulação.
 
Estado: Pois. Mas esta é uma circulação diferente.

Contribuinte: ... Diferente?

Estado: Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.

Contribuinte: Só mais isso?
 
Estado: Sim. Só mais isso.

Contribuinte: E acabou?

Estado: Sim. Depois de pagar os 25 euros, acabou.

Contribuinte: Quais 25 euros?!

Estado: Os 25 euros que tem de pagar para andar nas auto-estradas.
 
Contribuinte: Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?

Estado: Sim. Mas todos pagam os 25 euros.

Contribuinte: Quais 25 euros?

Estado: Os 25 euros é quanto custa o chip.
 
Contribuinte: ... Custa o quê?

Estado: Pagar o chip. Para poder pagar.

Contribuinte: Não perceb...

Estado: Sim. Pagar custa 25 euros.

Contribuinte: Pagar custa 25 euros?
 
Estado: Sim. Paga 25 euros para pagar.

Contribuinte: Mas eu não vou circular nas auto-estradas.

Estado: Imagine que um dia quer? Tem que pagar.

Contribuinte: Tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?
 
Estado: Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.

Contribuinte: E se eu não quiser?

Estado: Paga multa!

quarta-feira, 16 de março de 2011

MAIS UMA DOS CHULOS DA I.C.A.R.: NO COMENT

E é o cúmulo... se já existiam as velas das promessas em que quantas mais moedas se introduzisse mais velas eléctricas se acendiam... agora já se pode acender umas velinhas e fazer umas promessas através de SMS... e não saem baratas as promessas...


segunda-feira, 7 de março de 2011

NÃO SEI SE RIA, SE CHORE OU SE IGNORE...

DEFINIÇÃO DE RELIGIÃO

OS PORTUGUESES VOTARAM NO CIRCO



BRONCA NO FESTIVAL DA CANÇÃO

A Revolução está aí!
Homens da Luta ganham com o voto popular uma chachada miserável que foi este festival da canção.
A música também não vale nadinha. O povo votou nos Homens da Luta!
Jel já disse que no próximo dia 12 vão dar um concerto de borla no protesto da geração à rasca.
Este pequeno faits divers pode TER FEITO TODA A DIFERENÇA entre um protestozito de nada e uma autêntica revolução!
Claro que os sindicatos estão a fazer asneira, novamente, convocando uma concentração para o Campo Pequeno, no mesmo dia, mas eu acho que, depois disto, vai ficar tudo nas ruas.

Desconheço o share obtido pela RTP, mas talvez tenha sido o Festival da Canção mais visto nos últimos anos, tal a descredibilização e desinteresse a que o concurso chegou nos últimos anos, longe do tempo em que despertava paixões e colava os portugueses ao pequeno ecrã.
Caramba!!!! O que é que vem aí???

sexta-feira, 4 de março de 2011

A BÍBLIA SAGRADA

(clique para ampliar)

LER CALMAMENTE EM PORTUGUÊS

Um Inglês a viver em Portugal ia fazendo um esforço para dizer umas coisas em Português. Foi ao supermercado e fez a seguinte lista:

- Pay she
- MacCaron
- My on easy
- All face
- Car need boy (may you kill oh!)
- Spar get
- Her villas
- Key jo (parm soon)
- Cow view floor
- Pee men too
- Better hab
- Lee moon
- Bear in gel

Ao chegar a casa, bateu com a mão na testa e disse:
- Food ace! Is key see me do too much! Put a keep are you!

CAPA DE QUÊ?

terça-feira, 1 de março de 2011

1.ª FEIRA REGIONAL DO QUEIJO SERRA DA ESTRELA EM SEIA

DOURO RELIGIOSO


Vêm aí 1.132.548,85€  fresquinhos, para a Igreja esbanjar na recuperação dos seus mamarrachos. Imóveis que como é hábito o clero vota ao abandono na certeza de que o dinheiro dos contribuintes é inesgotável.
Idealizado pela Diocese de Lamego, o “Projecto Douro Religioso” no valor de mais de duzentos e vinte e seis mil contos, em moeda antiga, recupera o Santuário dos Remédios e a Igreja do Desterro em Lamego. Como não bastasse, a autarquia já deliberou a atribuição de um subsídio no valor de 30 mil euros, mediante a celebração de um protocolo a celebrar com a Paróquia da Sé, para auxiliar a execução do “volumoso” investimento na Igreja do Desterro.
Recorde-se que já em 2009, depois de muitos anos votada ao completo abandono e com o telhado em risco iminente de derrocada, este templo foi recuperado na sequência da realização de obras de reconstrução financiadas pela autarquia. D. Jacinto Botelho, Bispo da Diocese de Lamego, já enfatizou a importância do projecto “Douro Religioso”.
A recuperação destes espaços sagrados, a que se junta a requalificação da Igreja Matriz de Vila da Rua, no concelho de Moimenta da Beira, integra o “ambicioso projecto”, que tem como objectivo tornar estes monumentos «mais acolhedores», – dizem eles.