sábado, 30 de abril de 2011

TEXTO SEM A LETRA "A" É POSSIVEL? SIM, ORA VEJAM:

Sem nenhum tropeço posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível.

Pode dizer-se tudo, com sentido completo, como se isso fosse mero ovo de Colombo, desde que se tente. Sem se inibir, pode muito bem o leitor empreender este belo exercício dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento.

Trechos difíceis resolvem-se com sinónimos. Observe-se bem: é certo que, em se querendo, esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo. Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo desporto do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo sem o "P", "R" ou "F", o que quiser escolher. Podemos, em corrente estilo, repetir um som sempre ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir.
Porém, mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos.
Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem hoje o nosso português, culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Porquê?
Cultivemos o nosso polifónico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, oh moços estudiosos, escritores e professores!
Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, púgil, de heróis e de nobres descobridores de mundos novos!


Autor: Desconhecido.

VINO SOPITA ECCLESIA EST

O "REAL CASAMENTO"

quinta-feira, 21 de abril de 2011

FESTIVAL DE SAXOFONES DE SEIA "DIAS DE SAX"

Este Festival pretende reunir alunos de saxofone de todo o País, em especial de toda a região Centro e Norte através de um Workshop intensivo. Pretende ainda dar a conhecer o Saxofone a todos os interessados através de palestras, exposições abertas ao público em geral, audições e concertos com personalidades de grande relevo artístico dedicado a este instrumento.

Os convidados para os concertos são os seguintes:
  • Sax Ensemble - Quarteto de Saxofones de Coimbra no dia 6 de Maio
  • Orquestra de Saxofones do Conservatório de Coimbra no dia 7 de Maio
  • Orquestra “SAXofonada” do Conservatório de Música de Seia que será formada em especial para este festival no dia 8 de Maio.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

ANDRÉ MAXIMINO VENCE PRÉMIO "TERRAS DE LA SALETE"

Está a decorrer entre 16 e 20 de Abril, em Oliveira de Azeméis, o IV Concurso Nacional de Instrumentos de Sopro "Terras de La-Salette". Após as boas prestações nas três primeiras edições do concurso, onde obteve os honrosos 2.º, 3.º e 2.º lugares, respectivamente, na presente edição o trompista da Sociedade Musical Gouveense André Maximino venceu a categoria júnior (entre os 16 e 18 anos).
Na sua apresentação em concurso, André Maximino executou como obra obrigatória "Casamento à Moda Antiga op.86" de António Victorino d'Almeida, como obra livre "Horn-Lokk" de Sigurd Berge e a "Sonata op.1" de Bernhard Krol.
André Maximino ingressou na Sociedade Musical Gouveense com 13 anos. Estudou trompa no Conservatório de Música de Seia estando neste momento a estudar com o professor Bernardo Silva na Escola Profissional de Música de Espinho. É músico da Orquestra Clássica de Espinho.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

TRISTEZA



É ter de rir quando se quer chorar;
É ter de ir quando se quer ficar;
É receber um não quando se espera um sim;
É antes de tudo ter que odiar quando se quer amar.



PORQUÊ?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

terça-feira, 29 de março de 2011

DIALOGO ENTRE O ESTADO E O CONTRIBUINTE

Contribuinte: Gostava de comprar um carro.

Estado: Muito bem. Faça o favor de escolher.

Contribuinte: Já escolhi. Tenho que pagar alguma coisa?
 
Estado: Sim. Imposto sobre Automóveis (ISV) e Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).

Contribuinte: Ah... Só isso.

Estado:... e uma coisinha para o pôr a circular: o selo.
 
Contribuinte: Ah!..

Estado:... E mais uma coisinha na gasolina necessária para que o carro efectivamente circule. O ISP e IVA.

Contribuinte: Mas... sem gasolina eu não circulo.
 
Estado: Eu sei.

Contribuinte: ... Mas eu já pago para circular...

Estado: Claro!...

Contribuinte: Então... vai cobrar-me pelo valor da gasolina?

Estado: Também. Mas isso é o IVA. O ISP é uma coisa diferente.

Contribuinte: Diferente?!

Estado: Muito. O ISP é porque a gasolina existe.

Contribuinte: ... Porque existe?!
 
Estado: Há muitos milhões de anos os dinossauros e o carvão fizeram petróleo. E você paga.

Contribuinte: ... Só isso?

Estado: Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.
 
Contribuinte: Como assim?!

Estado: Tem que pagar para o estacionar.

Contribuinte: ... Para o estacionar?

Estado: Exacto.

Contribuinte: Portanto, pago para andar e pago para estar parado?
 
Estado: Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.

Contribuinte: Então, pago para circular, pago para poder circular e pago por estar parado.

Estado: Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?
 
Contribuinte: Novo?

Estado: É que se não for novo tem que pagar para vermos se ele está em condições de andar por aí.

Contribuinte: Pago para você ver se pode cobrar?

Estado: Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha...

Contribuinte: ... Mais uma coisinha?

Estado: Para circular em auto-estradas...

Contribuinte: Mas... mas eu já pago imposto de circulação.
 
Estado: Pois. Mas esta é uma circulação diferente.

Contribuinte: ... Diferente?

Estado: Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.

Contribuinte: Só mais isso?
 
Estado: Sim. Só mais isso.

Contribuinte: E acabou?

Estado: Sim. Depois de pagar os 25 euros, acabou.

Contribuinte: Quais 25 euros?!

Estado: Os 25 euros que tem de pagar para andar nas auto-estradas.
 
Contribuinte: Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?

Estado: Sim. Mas todos pagam os 25 euros.

Contribuinte: Quais 25 euros?

Estado: Os 25 euros é quanto custa o chip.
 
Contribuinte: ... Custa o quê?

Estado: Pagar o chip. Para poder pagar.

Contribuinte: Não perceb...

Estado: Sim. Pagar custa 25 euros.

Contribuinte: Pagar custa 25 euros?
 
Estado: Sim. Paga 25 euros para pagar.

Contribuinte: Mas eu não vou circular nas auto-estradas.

Estado: Imagine que um dia quer? Tem que pagar.

Contribuinte: Tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?
 
Estado: Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.

Contribuinte: E se eu não quiser?

Estado: Paga multa!

quarta-feira, 16 de março de 2011

MAIS UMA DOS CHULOS DA I.C.A.R.: NO COMENT

E é o cúmulo... se já existiam as velas das promessas em que quantas mais moedas se introduzisse mais velas eléctricas se acendiam... agora já se pode acender umas velinhas e fazer umas promessas através de SMS... e não saem baratas as promessas...


segunda-feira, 7 de março de 2011

NÃO SEI SE RIA, SE CHORE OU SE IGNORE...

DEFINIÇÃO DE RELIGIÃO

OS PORTUGUESES VOTARAM NO CIRCO



BRONCA NO FESTIVAL DA CANÇÃO

A Revolução está aí!
Homens da Luta ganham com o voto popular uma chachada miserável que foi este festival da canção.
A música também não vale nadinha. O povo votou nos Homens da Luta!
Jel já disse que no próximo dia 12 vão dar um concerto de borla no protesto da geração à rasca.
Este pequeno faits divers pode TER FEITO TODA A DIFERENÇA entre um protestozito de nada e uma autêntica revolução!
Claro que os sindicatos estão a fazer asneira, novamente, convocando uma concentração para o Campo Pequeno, no mesmo dia, mas eu acho que, depois disto, vai ficar tudo nas ruas.

Desconheço o share obtido pela RTP, mas talvez tenha sido o Festival da Canção mais visto nos últimos anos, tal a descredibilização e desinteresse a que o concurso chegou nos últimos anos, longe do tempo em que despertava paixões e colava os portugueses ao pequeno ecrã.
Caramba!!!! O que é que vem aí???

sexta-feira, 4 de março de 2011

A BÍBLIA SAGRADA

(clique para ampliar)