quinta-feira, 29 de abril de 2010

UM MILHÃO DE MEIO DE ANALFABETOS, UM ESCREVE NO TVI24

Os media online não têm revisão de texto o que só nos aproxima do jornalista real, por muito republicano que seja.  Mas há mínimos, ou havia, pensava eu até me deparar com esta publicação encontrada no  TVI24


O título já era brilhante.

Hacker vende 1 milhão de meio de contas do Facebook

o resto é assustador:
Um hacker russo põe à venda o acesso a um milhão e meio de contas da rede social Facebook, a que ele próprio acedeu.
(um hacker russo, ou uma galinha?)
A empresa de segurança informática VeriSign que a variação do preços dos pacotes de mil contas – entre 18 a 33 euros – explica-se pelo número de amigos que cada conta possui.
(o verbo? é o verbo verisignar, ligeiramente mal conjugado)
O hacker, que se designa por Kirllos, pode já ter vendido cerca de 700 mil endereços .
(serve esta frase para demonstrar que pontuar é difícil)
O portal de tecnologia de informação eWeek diz que o pirata informático é proveniente de um país da Europa Oriental e fala russo.
Segundo o blogue Mashable, Kirllos tem nacionalidade russa, mas reside na Nova Zelândia.
(ainda bem que os russos falam russo e a Rússia também está na Europa Oriental)
A notícia não clarifica se a informação que Kirllos vende é autêntica, mas seria estranho se não fosse, até não é a primeira vez que o hacker faz negócios com contas no Facebook. No início deste ano, terá acedido a cerca de 100 mil contas que também colocou à venda,
(até não é, vírgula, antes não fosse)
O que mais surpreende, desta vez, são os preços, considerados baratos.
(é a crise, estúpido)
No mercado, e-mail e senha de acesso pode custar entre um e 15 euros. Kirllos vende por 0,01 euros cada. As chaves para cartões de crédito são vendidos a 0,6 e 22 euros e acesso a contas bancárias custam entre 11,2 e 635 euros, dependendo da qualidade, que é como quem diz, do dinheiro em depósito.
(ainda bem que as chaves são vendidos, vendidas era mais caro)
Mas as actividade dos cibercriminosos, pode ser mais vasta. A mais vulgar é a utilização para spam (lixo electrónico). Mas há outras utilizações, como pedir dinheiro emprestado aos amigos, simulando um problema temporário, ou para colocar vírus que infectam computadores de todos aqueles que visitam o site recomendado pelo falso amigo.
(as actividades pode, a actividade podem menos)
Por tudo isto, recomenda-se que regularmente as senhas das redes sociais sejam alteradas.
Eu recomendava a frequência do ensino básico. Só a frequência. O aproveitamento é como o outro.

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