quinta-feira, 17 de setembro de 2009

EFEMÉRIDES DE 17 DE SETEMBRO

17 de Setembro: Dia da Compreensão Mundial
Nasceram neste dia...
Morreram neste dia...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

É MAIS UMA ... PRÓ MENINO!...

HUGO MARÇAL ... JUÍZ ... !!!
Digam-me que isto é mentira !!!!!
Hugo Marçal está em vias de ser admitido a frequentar o curso de auditor de justiça do Centro de Estudos Judiciários. O nome do arguido no processo de pedofilia da Casa Pia vem publicado no Diário da República de ontem, entre centenas de candidatos a frequentar a escola que forma os juízes portugueses. Mas ao contrário dos outros, Hugo Marçal não vai prestar provas....Pelo facto de ser doutor em Direito - grau académico que terá obtido em Espanha - está por lei «isento da fase escrita e oral» e tem ainda «preferência sobre os restantes candidatos».
Resultado: o advogado de Elvas está na prática à beira de ser seleccionado para o curso que formará a próxima geração de magistrados! O nome de Hugo Manuel S. Marçal surge na página 4961 do Diário da República, 2.ª série, com o número 802, na lista de candidatos a ingressar no CEJ.
Se concluir o curso com aproveitamento e iniciar uma carreira nos tribunais - primeiro como auditor de justiça, depois...Como juiz de direito -*Marçal terá também o privilégio de não ser julgado num tribunal de primeira instância*.»
AH, POIS É !!!É O PAÍS QUE TEMOS !!!
 
 
 
 
http://oportugalquetemos.blogspot.com/

MANIFESTO DE OBAMA AOS ALUNOS AMERICANOS

Sei que para muitos de vocês hoje é o primeiro dia de aulas, e para os que entraram para o jardim infantil, para a escola primária ou secundária, é o primeiro dia numa nova escola, por isso é compreensível que estejam um pouco nervosos. Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por saberem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que ano estiverem, muitos devem ter pena por as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama.
Também conheço essa sensação. Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar-me ela própria umas lições extras, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã.
A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas quando eu me queixava a minha mãe respondia-me: "Olha que isto para mim também não é pêra doce, meu malandro..."
Tenho consciência de que alguns de vocês ainda estão a adaptar-se ao regresso às aulas, mas hoje estou aqui porque tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de vocês neste novo ano escolar.
Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.
No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos.
E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.
Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.
Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.
No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.
E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isto é importante. O que vocês fizerem com os vossos estudos vai decidir nada mais nada menos que o futuro do nosso país. Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro.
Vão precisar dos conhecimentos e das competências que se aprendem e desenvolvem nas ciências e na matemática para curar doenças como o cancro e a sida e para desenvolver novas tecnologias energéticas que protejam o ambiente. Vão precisar da penetração e do sentido crítico que se desenvolvem na história e nas ciências sociais para que deixe de haver pobres e sem-abrigo, para combater o crime e a discriminação e para tornar o nosso país mais justo e mais livre. Vão precisar da criatividade e do engenho que se desenvolvem em todas as disciplinas para criar novas empresas que criem novos empregos e desenvolvam a economia.
Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem - se abandonarem a escola -, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país.
Eu sei que não é fácil ter bons resultados na escola. Tenho consciência de que muitos têm dificuldades na vossa vida que dificultam a tarefa de se concentrarem nos estudos. Percebo isso, e sei do que estou a falar. O meu pai deixou a nossa família quando eu tinha dois anos e eu fui criado só pela minha mãe, que teve muitas vezes dificuldade em pagar as contas e nem sempre nos conseguia dar as coisas que os outros miúdos tinham. Tive muitas vezes pena de não ter um pai na minha vida. Senti-me sozinho e tive a impressão que não me adaptava, e por isso nem sempre conseguia concentrar-me nos estudos como devia. E a minha vida podia muito bem ter dado para o torto.
Mas tive sorte. Tive muitas segundas oportunidades e consegui ir para a faculdade, estudar Direito e realizar os meus sonhos. A minha mulher, a nossa primeira-dama, Michelle Obama, tem uma história parecida com a minha. Nem o pai nem a mãe dela estudaram e não eram ricos. No entanto, trabalharam muito, e ela própria trabalhou muito para poder frequentar as melhores escolas do nosso país.
Alguns de vocês podem não ter tido estas oportunidades. Talvez não haja nas vossas vidas adultos capazes de vos dar o apoio de que precisam. Quem sabe se não há alguém desempregado e o dinheiro não chega. Pode ser que vivam num bairro pouco seguro ou os vossos amigos queiram levar-vos a fazer coisas que vocês sabem que não estão bem.
Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida - o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os problemas da vossa família - não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal. Não são desculpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar. Não são desculpa para não estudarem.
A vossa vida actual não vai determinar forçosamente aquilo que vão ser no futuro. Ninguém escreve o vosso destino por vocês. Aqui, nos Estados Unidos, somos nós que decidimos o nosso destino. Somos nós que fazemos o nosso futuro.
E é isso que os jovens como vocês fazem todos os dias em todo o país. Jovens como Jazmin Perez, de Roma, no Texas. Quando a Jazmin foi para a escola não falava inglês. Na terra dela não havia praticamente ninguém que tivesse andado na faculdade, e o mesmo acontecia com os pais dela. No entanto, ela estudou muito, teve boas notas, ganhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Brown, e actualmente está a estudar Saúde Pública.
Estou a pensar ainda em Andoni Schultz, de Los Altos, na Califórnia, que aos três anos descobriu que tinha um tumor cerebral. Teve de fazer imensos tratamentos e operações, uma delas que lhe afectou a memória, e por isso teve de estudar muito mais - centenas de horas a mais - que os outros. No entanto, nunca perdeu nenhum ano e agora entrou na faculdade.
E também há o caso da Shantell Steve, da minha cidade, Chicago, no Illinois. Embora tenha saltado de família adoptiva para família adoptiva nos bairros mais degradados, conseguiu arranjar emprego num centro de saúde, organizou um programa para afastar os jovens dos gangues e está prestes a acabar a escola secundária com notas excelentes e a entrar para a faculdade.
A Jazmin, o Andoni e a Shantell não são diferentes de vocês. Enfrentaram dificuldades como as vossas. Mas não desistiram. Decidiram assumir a responsabilidade pelos seus estudos e esforçaram-se por alcançar objectivos. E eu espero que vocês façam o mesmo.
É por isso que hoje me dirijo a cada um de vocês para que estabeleça os seus próprios objectivos para os seus estudos, e para que faça tudo o que for preciso para os alcançar. O vosso objectivo pode ser apenas fazer os trabalhos de casa, prestar atenção às aulas ou ler todos os dias algumas páginas de um livro. Também podem decidir participar numa actividade extracurricular, ou fazer trabalho voluntário na vossa comunidade. Talvez decidam defender miúdos que são vítimas de discriminação, por serem quem são ou pelo seu aspecto, por acreditarem, como eu acredito, que todas as crianças merecem um ambiente seguro em que possam estudar. Ou pode ser que decidam cuidar de vocês mesmos para aprenderem melhor. E é nesse sentido que espero que lavem muitas vezes as mãos e que não vão às aulas se estiverem doentes, para evitarmos que haja muitas pessoas a apanhar gripe neste Outono e neste Inverno.
Mas decidam o que decidirem gostava que se empenhassem. Que trabalhassem duramente. Eu sei que muitas vezes a televisão dá a impressão que podemos ser ricos e bem-sucedidos sem termos de trabalhar - que o vosso caminho para o sucesso passa pelo rap, pelo basquetebol ou por serem estrelas de reality shows -, mas a verdade é que isso é muito pouco provável. A verdade é que o sucesso é muito difícil. Não vão gostar de todas as disciplinas nem de todos os professores. Nem todos os trabalhos vão ser úteis para a vossa vida a curto prazo. E não vão forçosamente alcançar os vossos objectivos à primeira.
No entanto, isso pouco importa. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos. O primeiro livro do Harry Potter, de J. K. Rowling, foi rejeitado duas vezes antes de ser publicado. Michael Jordan foi expulso da equipa de basquetebol do liceu, perdeu centenas de jogos e falhou milhares de lançamentos ao longo da sua carreira. No entanto, uma vez disse: "Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E foi por isso que fui bem-sucedido."
Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos definam - temos de permitir que eles nos ensinem as suas lições. Temos de deixar que nos mostrem o que devemos fazer de maneira diferente quando voltamos a tentar. Não é por nos metermos num sarilho que somos desordeiros. Isso só quer dizer que temos de fazer um esforço maior por nos comportarmos bem. Não é por termos uma má nota que somos estúpidos. Essa nota só quer dizer que temos de estudar mais.
Ninguém nasce bom em nada. Tornamo-nos bons graças ao nosso trabalho. Não entramos para a primeira equipa da universidade a primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas a primeira vez que cantamos uma canção. Temos de praticar. O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um problema de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esquema várias vezes antes de poderem entregá-lo.
Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.
E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pessoas vos abandonaram - nunca desistam de vocês mesmos. Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que estão a desistir.
A história da América não é a história dos que desistiram quando as coisas se tornaram difíceis. É a das pessoas que continuaram, que insistiram, que se esforçaram mais, que amavam demasiado o seu país para não darem o seu melhor.
É a história dos estudantes que há 250 anos estavam onde vocês estão agora e fizeram uma revolução e fundaram este país. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 75 anos e ultrapassaram uma depressão e ganharam uma guerra mundial, lutaram pelos direitos civis e puseram um homem na Lua. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 20 anos e fundaram a Google, o Twitter e o Facebook e mudaram a maneira como comunicamos uns com os outros.
Por isso hoje quero perguntar-vos qual é o contributo que pretendem fazer. Quais são os problemas que tencionam resolver? Que descobertas pretendem fazer? Quando daqui a 20 ou a 50 ou a 100 anos um presidente vier aqui falar, que vai dizer que vocês fizeram pelo vosso país?
As vossas famílias, os vossos professores e eu estamos a fazer tudo o que podemos para assegurar que vocês têm a educação de que precisam para responder a estas perguntas. Estou a trabalhar duramente para equipar as vossas salas de aulas e pagar os vossos livros, o vosso equipamento e os computadores de que vocês precisam para estudar. E por isso espero que trabalhem a sério este ano, que se esforcem o mais possível em tudo o que fizerem. Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês. Tenho a certeza que são capazes.

GATO FEDORENTO x MANUELA FERREIRA LEITE

EFEMÉRIDES DE 16 DE SETEMBRO

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

GATO FEDORENTO x SÓCRATES

PADRES CONTRA A CONCORRÊNCIA


Pela primeira vez realizou-se de manhã um jogo do escalão maior do futebol português, contudo a ideia não é consensual. Párocos madeirenses insurgiram-se, mas os católicos lembram que há missas noutros horários.

COALIZÃO DE ESQUERDA VENCE ELEIÇÕES NA NORUEGA

OSLO — A coalizão de esquerda no governo da Noruega conservou a maioria no Parlamento, ao final das eleições legislativas desta segunda-feira.
A coalizão no governo, que reúne principalmente a Esquerda Socialista e o Partido Trabalhista, obteve a maioria apertada de 86 das 169 cadeiras no Storting, após a apuração de 98,5% dos votos.
A oposição de direita ficou com 83 cadeiras, sendo 40 para os populistas do Partido do Progresso.
São necessárias 85 cadeiras para se obter a maioria absoluta e o resultado de hoje praticamente repete a performance da coalizão de esquerda nas legislativas anteriores, em 2005, quando conquistou 87 cadeiras.
O primeiro-ministro norueguês, o trabalhista Jens Stoltenberg, reconheceu a vitória, mas disse que "convém manter um pouco de precaução".
"Vendo como as coisas se apresentam, parece que poderemos continuar" a governar, declarou Stoltenberg, durante um encontro de dirigentes políticos no Parlamento.
"Eu tomo a mesma precaução, mas tudo indica que a coalizão +vermelha-verde+ (no poder atualmente, ndlr) ganhou", disse Siv Jensen, a presidente do Partido do Progresso.
No poder desde 2005, o governo de Stoltenberg está prestes a se tornar o primeiro a ser reeleito no país escandinavo desde 1993.
"São bons resultados, mas é preciso manter a calma", declarou mais cedo Raymond Johansen, presidente do Partido Trabalhista.
O governo de esquerda fez campanha com a promessa de reforçar a atuação social do Estado e de defender o emprego no país escandinavo rico em petróleo.
A oposição de direita se comprometeu a reduzir os impostos e fazer privatizações.
Quinto exportador mundial de petróleo e terceiro exportador mundial de gás, a Noruega constitui um dos maiores fundos soberanos do mundo. No fim de junho, esse fundo petroleiro somava 277 bilhões de euros.
Mantendo-se com obstinação fora da União Européia (UE), o país tem agora a taxa de desemprego mais baixa da Europa (3,0%), mas muitos noruegueses estão descontentes com os altos impostos.

ARTE, BEIJOS E PROPAGANDA

Suposta obra de arte, propaganda reaccionária, uma droga, uma coisa, são alguns dos epítetos com que é mimoseada  esta pintura, exposta na capital colombiana por ocasião da IV Temporada de Artes de Bogotá.
Não consegui localizar o nome do autor, mas o trabalho tem a sua graça: intitulado “¿Por qué no te callas?, numa legenda em círilico, transcreve o célebre beijo entre os ditadores Leonid Brezhnev e Erich Honecker, dado em 1979 num acto público na Alemanha então dita democrática, para os democraticamente eleitos presidentes do Equador e da Venezuela. Em fundo identifico outros dirigentes das emergentes correntes da esquerda bolivariana.

http://aventar.eu/

EFEMÉRIDES DE 15 DE SETEMBRO

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

BANDAS EM CONCERTO 2009/2010

Pelo quarto ano consecutivo, vai a Direcção Regional de Cultura do Centro organizar a temporada de Bandas em Concerto. Esta iniciativa procura dar a oportunidade às bandas do Centro de efectuar concertos em algumas das melhores salas de espectáculos da Região. Os concertos terão lugar entre os meses de Outubro de 2009 e Abril de 2010, nas seguintes localidades: Castelo Branco, Celorico da Beira, Condeixa-a-Nova, Estarreja, Gouveia, Mação, Pombal e Santa Comba Dão.

A Sociedade Musical Gouveense foi mais uma vez a única banda do Distrito da Guarda seleccionada para este ciclo de concertos, deslocando-se a Estarreja no dia 15 de Novembro onde dará o concerto pelas 16h. 
 
Os concertos agendados para Gouveia são os seguintes (realizando-se todos eles às 21h30min):

ASFIXIA DEMOCRÁTICA

PROGRAMAS ELEITORAIS

Bloco de Esquerda

C.D.U.

P.S.

P.P.D./P.S.D.

C.D.S.-P.P.

RESCALDO: SÓCRATES X MANUELA

O tema do combate à crise foi o que gerou hoje maior controvérsia e divergência na primeira parte do debate entre os líderes do PSD, Manuela Ferreira Leite, e do PS, José Sócrates, na SIC. TGV e Segurança Social foram os outros temas da discórdia.

 

Manuela Ferreira Leite foi a primeira a pronunciar-se sobre a actual conjuntura económica do país, dizendo que antes da crise, em 2008, já todos os indicadores registavam um sentido descendente para Portugal, designadamente ao nível do crescimento, endividamento, carga fiscal e desemprego.

"Quando veio a crise, que efectivamente agravou todos os indicadores, foi uma benesse para o engenheiro Sócrates, porque neste momento ele tem a hipótese de dizer que a situação do país se deve a uma crise. Se não houvesse a crise, penso que o engenheiro Sócrates teria muita dificuldade em estar aqui como candidato a primeiro-ministro", atacou a líder social-democrata, antes de colocar em causa os reais conhecimentos do líder do PS sobre economia.

Na resposta, o secretário-geral do PS citou uma frase de Abel Salazar: "Quem só sabe de medicina nunca será bom médico. Foi esta a resposta que lhe dei a si no Parlamento a propósito desse seu pretenso conhecimento de economia superior aos outros".

"Nunca fica bem considerarmos que conhecemos mais do que os outros. A virtude do sabedor é sempre a humildade", reagiu Sócrates, antes de contrapor que Manuela Ferreira Leite citou dados na altura do "pico" da crise económica mundial, final de 2008, e não antes dela.

Para contrapor os dados económicos citados pela líder do PSD, Sócrates sustentou que em 2007 o país cresceu mais do que nos três anos entre 2002 e 2004, advogou que em 2007 Portugal "estava a criar empregos" e concluiu que entre si e Manuela Ferreira Leite, além de diferenças de agendas económicas, há também diferenças de atitude.

Sócrates disse puxar pelas energias e pela confiança dos portugueses, acusando em contraponto Ferreira Leite de ser "negativista" e "pessimista".

"Nunca vi um pessimista criar um postos de trabalho", observou Sócrates.

"Um optimista também não cria postos de trabalho", ripostou a presidente do PSD, numa debate que abriu com o tema da qualidade da democracia.

A presidente do PSD foi confrontada pela moderadora do debate, a jornalista Clara de Sousa, com a presença de dois candidatos a deputados arguidos em processos judiciais, Helena Lopes da Costa e António Preto).

Manuela Ferreira Leite reagiu dizendo que se recusa a misturar política e questões de justiça.

Neste ponto, o secretário-geral do PS passou ao ataque e afirmou que o cabeça de lista do PSD pela Madeira, Alberto João Jardim, "é um falso candidato, já que não será deputado".

Manuela Ferreira Leite respondeu que a regra no PSD é não haver candidaturas simultâneas a câmaras e à Assembleia da República, o que não é o caso de Alberto João Jardim. 

Segurança Social 

Durante o debate, Manuela Ferreira Leite acusou o Governo de ter feito uma reforma da Segurança Social baseada "no aumento da idade de reforma" e "na redução das reformas", omitindo aos portugueses o quanto vão perder nas suas futuras reformas.

Segundo a presidente do PSD, em vez dos actuais "70 ou 80 por cento" do vencimento a que correspondem as reformas, "daqui a dez anos" os portugueses receberão "metade do seu vencimento bruto".

Depois de Manuela Ferreira Leite repetir essa acusação, José Sócrates contrapôs que "não é assim".

Quanto à proposta do PSD, Ferreira Leite reiterou que está inscrito no seu programa eleitoral o compromisso de "não mexer na Segurança Social na próxima legislatura".

José Sócrates respondeu que não é só isso que está no programa do PSD e alegou que, de forma não assumida, os sociais-democratas aludem à possibilidade de "passar para o privado" uma parte das contribuições dos portugueses.

"Tem medo dessa proposta e então não a escreve. Não é assumida porque estamos em tempo de eleições", acusou o secretário-geral do PS, depois de lembrar que o PSD apresentou durante a liderança de Marques Mendes um projecto de lei nesse sentido.

A presidente do PSD rejeitou a acusação, afirmando: "Proponho ao país aquilo que efectivamente eu penso".

Ferreira Leite terminou a discussão deste ponto dizendo que aquilo que quer "é corrigir os erros e as consequências negativas da actual reforma" da Segurança Social. 

Espanhóis e TGV
 
A presidente do PSD acusou o PS de, conjuntamente com autarcas de Espanha, estar envolvido em manifestações e pressões contra si por causa do TGV e afirmou não gostar "dos espanhóis metidos na política portuguesa".

A presidente do PSD alegou que Espanha está interessada em que a rede ferroviária de alta-velocidade (TGV) chegue a Portugal para captar "mais fundos comunitários".

"Eu não estou aqui para defender os interesses espanhóis, eu estou aqui para defender os interesses portugueses. Portugal não é uma província espanhola. Peça aos seus camaradas da fronteira que deixem de fazer manifestações e petições e pressões sobre mim própria juntamente com os espanhóis por causa do TGV", disse a José Sócrates, que observou não perceber do que é Ferreira Leite estava a falar.

"Camaradas seus portugueses, juntos com autarcas espanhóis, em conjunto, têm feito manifestações e têm feito pressões contra a minha pessoa", respondeu a presidente do PSD.

Sócrates considerou que essas alegadas manifestações são "uma expressão legítima de discordância", mas Ferreira Leite discordou: "Não gosto, sabe. Não gosto dos espanhóis misturados com os portugueses. Não gosto dos espanhóis metidos na política portuguesa. Eu não tenciono resolver os problemas de Portugal em função dos interesses espanhóis".

Quem é que está a ser "julgado"?

Ao ataque, Sócrates afirmou que Ferreira Leite retirou do programa do PSD a oposição às auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT) e lembrou que fez parte de um Governo favorável à rede ferroviária de alta-velocidade (TGV), de que agora discorda.

O secretário-geral do PS alegou ainda que a presidente do PSD deixou de defender publicamente privatizações em sectores como a saúde e a educação por razões eleitorais e criticou a governação passada do PSD.

Ferreira Leite rejeitou as críticas, respondendo que a receita que se ganharia com o fim das SCUT não justifica essa medida em momento de crise e recusou a intenção de privatizar serviços públicos de saúde e educação.

"Quem está aqui a ser julgado é o engenheiro Sócrates", afirmou. "Estamos todos a ser julgados sempre", ripostou Sócrates. "Não estamos. Eu nunca fui primeiro-ministro", insistiu Ferreira Leite.


Lusa

RESCALDO: LOUÇÃ X PORTAS

Os líderes do CDS-PP e do BE sublinharam esta sexta-feira as diferenças entre direita e esquerda, divergindo em matérias como as nacionalizações, o código de trabalho, imigração e segurança, num debate onde os ataques ao PS foram pontuais.

 

As nacionalizações foram o primeiro ponto de discórdia no frente-a-frente transmitido pela RTP, com o líder do CDS-PP, Paulo Portas, a defender que "o que o país mais precisa é de confiança" e que "nacionalizar a torto e direito gera desconfiança a quem quer investir".

O líder do BE, Francisco Louçã, contrapôs, defendendo a nacionalização de empresas de sectores estratégicos, como a GALP e a EDP, pois está em causa "principalmente uma questão de soberania".

"Não são precisas nacionalizações, mas mais concorrência", replicou Portas.

Relativamente ao Código do Trabalho, CDS-PP e BE marcaram igualmente as suas "divergência de fundo", com Louçã a apontar a "espécie de tragédia" que existe no domínio do emprego.

"Quanto mais aumenta o desemprego, mais temos leis que facilitam os despedimentos", acusou, trazendo ao debate um texto publicado no 'site' do CDS-PP onde é defendido o fim do Salário Mínimo Nacional.

Portas de imediato esclareceu que se trata de um artigo de um militante da Juventude Popular, dando origem ao primeiro momento, repetido depois ao longo do debate, em que os dois adversários se 'atropelaram' um ao outro, falando ao mesmo tempo.

Ainda relativamente ao Código do Trabalho, Portas insistiu na necessidade de proteger as Pequenas e Médias Empresas, "que são quem dá trabalho em Portugal".

Em matéria de imigração, Louçã lembrou casos de imigrantes de sucesso como Francis Obikwelu, defendeu a entrega de autorizações de residência a quem tem contrato de trabalho.

"A imigração precisa de ser regulada", refutou Portas, recusando que o CDS-PP seja "xenófobo".

A admissão de mais efectivos na PSP e na GNR foi igualmente destacada pelo líder do CDS-PP, que tem a segurança como uma das principais 'bandeiras'.

"Precisamos de uma sociedade mais segura, não mais vigiada", contestou Louçã.

O líder do CDS-PP recordou a sua "luta titânica" para salvar empregos, defendendo que foi a direita quem mais fez para combater a pobreza e acusando o BE de propor aumentos de pensões de zero euros.

"Lutei titanicamente para que os empregos não se perdessem", lembrou o líder do CDS-PP, Paulo Portas, referindo-se à salvação das OGMA quando era ministro da Defesa.

"Nem eu tenho, nem o doutor Paulo Portas tem o monopólio de ter contribuído para soluções concretas", advogou o líder do BE, Francisco Louçã, num frente-a-frente na RTP.

O tema do combate à pobreza acabaria, contudo, por originar um dos momentos mais tensos do debate, depois de Portas ter acusado o BE de ter apresentado uma proposta de aumento de pensões que "que dava zero euros" aos pensionistas.

Francisco Louçã recomendou, então, a Portas que lesse bem a proposta, considerando que o CDS-PP "fez mal as contas".

"Não esteja tão aflito", aconselhou Portas.

"Não vai pôr em causa a minha seriedade", replicou o líder do BE, que lembrou que um dirigente do CDS-PP referiu-se ao Rendimento Social de Inserção como "o subsídio à preguiça".

"Não posso aceitar que haja nessa prestação pessoas que abusam e transformam uma ajuda transitória em modo de vida", contrapôs o líder do CDS-PP.


Lusa

EFEMÉRIDES DE 14 DE SETEMBRO

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EFEMÉRIDES DE 12 DE SETEMBRO

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

DEBATE SOBRE OS SILENCIADORES...



É mesmo para rir:     SILENCIADORES

ATAQUES DE 11 DE SETEMBRO DE 2001

Os ataques terroristas de 11 de Setembro, chamados também de atentados de 11 de Setembro, foram uma série de ataques suicidas, coordenados pela Al-Qaeda contra alvos civis nos Estados Unidos da América em 11 de Setembro de 2001.