A decisão do Presidente da República de promulgar o casamento  homossexual representa um marco histórico na sociedade portuguesa. 
O diploma que legaliza o casamento homossexual foi  aprovado no  Parlamento a 11 de Fevereiro. Na altura, o projecto legislativo foi  aprovado  pelos partidos da esquerda: PS, PCP, Bloco de Esquerda e PEV. A maioria  dos  deputados do PSD votou contra, bem como a bancada do CDS/PP.
O diploma dos socialistas foi amplamente criticado  pelo PSD - que não se opôs à união de pessoas do mesmo sexo, desde que  lhe fosse  atribuído outro nome - e pelo CDS/PP - que defendeu a convocação de um  referendo  sobre o assunto.
Já no início de Abril, o Tribunal  Constitucional deu ‘luz  verde’ ao diploma que permite o casamento entre pessoas do  mesmo sexo,  considerando que as normas de quatro artigos enviadas por Belém para  fiscalização preventiva um mês antes eram constitucionais. 
 A lei agora promulgada pelo Presidente da República  retira do  Código Civil a expressão "de sexo diferente" na definição de casamento,  vedando  contudo o acesso à adopção por casais homossexuais.

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