quarta-feira, 18 de novembro de 2009

TROCAS E BALDROCAS

Tomei conhecimento à pouco de um acontecimento inédito na nossa zona.
Sempre fui e sempre serei apologista e defensor acérrimo da inovação e rejuvenescimento das bandas filarmónicas, em particular daquelas que se situam na zona onde habito.
Para além do referido, sou um crítico feroz daquelas que nada querem fazer para melhorar a sua qualidade e, como já ouvi muita gente dizer, "a banda é uma coisa para a terra ter. Não importa a qualidade. O que importa é dizer que se tem." e daquelas outras que há que sobrevivem, através de intrigas e má-fé, como parasitas de outras (essas sim com trabalho meritório).
Ainda partilho da opinião de muitas pessoas da zona ligadas à música e em particular às bandas filarmónicas de que, no actual contexto do país e face à evidente mudança de estratégia por parte das comissões de festas, o número filarmónicas existente neste meio é um exagero (concelho de Gouveia com 6 e concelho de Seia com 7 na teoria e 6 na prática). A mentalidade retrógrada tem de ser banida por completo do mundo musical filarmónico e olhar para o futuro com ambição, inovação, trabalho, empenho, dedicação, espírito de sacrifício, ... (poderia estar aqui a manhã toda a adjectivar mas não o faço)


Comparo este acontecimento com aqueles que há muito assolam os clubes de futebol e que nem por isso têm dado grandes frutos.
António Simões (ex director artístico da Banda de Carragosela) troca com Ricardo Calado (ex director artístico da Banda de Vila Cova do Alva), ou seja, o ponto de situação é o seguinte:

1) Regente da Banda de Carragosela: Ricardo Calado
2) Regente da Banda de Vila Cova do Alva: António Simões

Não sei em que moldes se deu a troca ou se foi simplesmente uma coincidência, mas é preciso salientar que, normalmente, as trocas serão para benefício de ambas as partes e, neste caso, para promoverem a qualidade artística de cada banda em questão.

Vejamos o que dá!

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