Repete-se o episódio de "O Evangelho Segundo Jesus Cristo".
Para Saramago e para o seu livro, realmente, não haverá melhor publicidade.
O grande problema é que a Igreja Católica foi, durante anos a fio, uma instituição inatacável. Sem querer menosprezar a fé e as crenças de ninguém, a Igreja Católica sempre foi um mal maior da sociedade, assim como a maior parte das religiões organizadas. Foram elas um dos maiores flagelos da progressão e evolução da Humanidade.
Em Portugal temos um dos melhores (ou piores) exemplos: Fátima - de fenómeno mais ou menos de fé, mais ou menos paranormal, mais ou menos psicadélico, a fábrica de dinheiro que movimenta somas que poucos terão noção. Só para terem um exemplo, um dos senhores bispos que gere (sim, porque este será o melhor termo) Fátima é um dos homens mais ricos do país e dono de uma cadeia particular de hotéis...
E já nem sequer vale a pena mencionar a mania irritante da Igreja Católica Portuguesa de meter o nariz em tudo, inclusive em coisas que em nada lhes dizem respeito (e não estou a falar dos livros de Saramago).
Claro que não sou ingénuo e tenho a noção que este comentário suscitará, de certo, reacções negativas, mas esta é a minha opinião.
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