A sessão começou cerca das 10:20, quando o líder cessante da bancada socialista, Alberto Martins, desejou felicidades aos deputados eleitos a 27 de Setembro e votos de que os trabalhos parlamentares tenham a "proficuidade, eficiência e qualidade que os portugueses esperam".
Alberto Martins propôs depois que os trabalhos desta manhã fossem conduzidos pelo presidente cessante da Assembleia da República, Jaime Gama, a quem felicitou pelo seu "rigor e isenção", o que mereceu aplausos de todas as bancadas parlamentares.
Uma vez na mesa da Assembleia, Jaime Gama chamou para constituir a mesa provisória Celeste Correia (PS) e Duarte Pacheco (PSD), tendo depois sido aprovada por unanimidade a constituição da Comissão Eventual de Verificação de Poderes, que deverá verificar a regularidade formal dos mandatos dos deputados eleitos.
Esta comissão é constituída por oito deputados do PS, seis do PSD, dois do CDS-PP, dois do BE e dois da CDU, e deverá terminar os seus trabalhos até às 15:00, hora prevista para a reabertura da reunião plenária.
Depois desta curta sessão, várias dezenas de deputados formaram uma longa fila na zona de "acolhimento", onde devem prestar várias informações relacionadas com o desempenho das funções, uma formalidade necessária para os 230 eleitos que compõem o Parlamento.
Em mesas sucessivas, os deputados encontram computadores onde devem digitalizar documentos, fazer o seu registo biográfico e preencher dados relativos aos seus seguros, protecção social, passaporte, licença de uso e porte de arma, bem como fazer o registo de interesses e declarar a inexistência de incompatibilidades para o exercício do cargo.
Para os deputados, em particular para os 105 "estreantes", há ainda informação disponível sobre computadores portáteis, deslocações oficiais e subsídios, bem como questões mais práticas como o estacionamento e a creche existentes no edifício do Parlamento.
Lusa
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