A menina não percebeu que nós não lhe perdoamos porque ela brincou com o Mosteiro dos Jerónimos e com Sintra. No primeiro, cuspiu, mostrando aliás uma bela técnica que me faz adivinhar que tem tido muito treino em actuações bem mais recatadas…
Em Sintra, chamou a atenção para um três que, segundo ela, está ao contrário. A pobrecita, nem sequer tem imaginação, que na terra que Lord Byron amou aquela silhueta faz mais lembrar uma mulher de costas a oferecer-se ao seu amante. Lá está a cabeça, levemente inclinada sobre o peito no abandono do amor, as costas arqueadas em leve arfar, a cintura de vespa, e a seguir, voluptuosas, as ancas que recebem o seu homem.
Mas, realmente, não lhe podemos pedir o que não tem. E ainda não há lipoaspirações aos neuróneos!
Não faz ideia nenhuma sobre a história daqueles lugares, julga mesmo que tudo se resume a praia e a caipirinha, entremeada com “rapidinhas” no areal. Quando está de mal de massas vem a Portugal vender literatura de cordel e novelas de mau gosto.
Te amo, Portugau…
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