sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A IMPORTÂNCIA DE VOTAR

Muitos daqueles que acham que, na política, são todos iguais e que, por isso, não vale a pena votar, incham o peito e dizem – eu não me meto na política, detesto a política. É este o argumento que ajuda a limpar a consciência por não praticarem o mais simples dos deveres cívicos. Esta desculpa significa mais a dificuldade ou até, a incapacidade de mudar a opção de voto por parte dos que se sentem defraudados. Se o voto for traído, não se hesita um momento, mais razões existem para votar noutro que satisfaça os ideais ou, não encontrando, em branco. Deixar de votar, não!
No exercício da cidadania que a democracia consagra, o voto é estruturante e fundamental. Não votar é a rejeição do sistema democrático.
A propósito, ocorre este poema de Bertolt Brecht:


O pior analfabeto
é o analfabeto político.
Não ouve, não fala,
nem participa nos acontecimentos políticos.
Não sabe que o custo da vida,
o preço do feijão,
do peixe,
da farinha, do aluguer,
do sapato e do remédio,
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro
que se orgulha e incha o peito,
dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política,
nasce a prostituta,
o menor abandonado, o assaltante
e o pior de todos os bandidos:
o politico vígarísta,
pílantra, corrupto
e lacaio das empresas
nacionais e multinacionais.

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