segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

ÁLVARO AMARO DEFENDE CONGRESSO NACIONAL "DIVIDIDO EM DUAS PARTES"

O líder distrital do PSD/Guarda defendeu hoje a realização de um congresso nacional dividido «em duas partes» com o objectivo de acabar com «a bizarria» que surgiu em torno do assunto.
Álvaro Amaro disse hoje à Lusa que, em sua opinião, o conselho nacional do partido devia reunir «logo no início do ano para marcar o calendário» para eleição dos novos órgãos. «Logo no primeiro fim-de-semana a seguir à aprovação do Orçamento de Estado na generalidade, o que provavelmente ocorrerá em fins de Janeiro, marcava-se a primeira parte do congresso», defendeu, salientando propor «um congresso em dois dias, separado no tempo».
Disse que na primeira parte, quem quisesse disputar as eleições directas, que ocorrerão trinta dias depois «devia apresentar-se com a sua própria moção de estratégia». «Aliás, era assim antes das directas», recordou o dirigente do PSD, justificando a sua proposta para que aquele momento «não fosse apenas o desfile de vaidades ou do atirar de culpas mas onde surgissem ideias para o país e para o partido».
Referiu que os candidatos ficariam «vinculados às moções» e que as directas se realizariam «nos trinta dias que se seguem a essa primeira parte do congresso».
Quinze dias após as directas, Álvaro Amaro propõe que seja realizada «a segunda parte do congresso com a eleição dos órgãos nacionais» do PSD. «Seriam dois momentos altos de afirmação do PSD e, dessa forma, se acabaria com esta bizarria de se andar a discutir o congresso A e o congresso B e tudo estaria terminado até 15 de Maço», afirmou.
O líder distrital do PSD/Guarda considera que um calendário desta natureza acabaria «com esta bizarria de se andar a discutir que tipo de directas se querem».
Caso a sua ideia fosse tida em conta, admite que «até 15 de Março resolvia-se a estratégia definida» pela actual direcção nacional, que prometeu «fazer tudo a seguir à aprovação na generalidade do Orçamento» de Estado, concluiu.


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