quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

MEMÓRIAS SEXUAIS NO OPUS DEI


Depois de uma década dedicada à entidade católica, ele decidiu colocar no papel tudo o que viu, sentiu e sofreu por lá. Antônio Carlos é educador matemático brasileiro e professor do IME-USP.

São casos de extrema disciplina e resignação diante da mão forte da Opus Dei como quando era obrigado a usar um macacão antimasturbação, um equipamento se destinava a combater a "doença" que seu confessor diagnosticou como "erotismo mental". E olha que nem era doença, era orientação sexual, desejo.
Além disso, Antonio Carlos conta também de quando era impedido de sair da clausura para visitar sua família e era obrigado a usar o cilício por muitas horas. Nestas memórias, o autor denuncia os mecanismos de dominação, o fanatismo e os abusos religiosos a que os rapazes são submetidos lá dentro.
“O resultado é um livro instigante: é impossível interromper sua leitura. Não porque se detenha em detalhes escabrosos, mas precisamente pela sobriedade, pela verdade que transborda de seus relatos e análises das tenebrosas tentativas de dominação em torno à repressão da sexualidade”, escreve na orelha da obra Jean Lauand, professor titular de Filosofia da USP. 

fonte: Mix Brasil


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