segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

AS "PANISGUISSES" DOS AMIGOS

Escrevi, aqui à tempos, no post "O melhor da vida são os amigos" que: Os amigos não são todos iguais: há aqueles de quem nos sentimos filhos, outros que despertam em nós uma espécie de instinto paternal, outros que são irmãos, outros ainda são vítimas ou carrascos de brincadeiras, nenhum deles menos amigo por isso.

Pois é, aqui estou eu a escrever novamente sobre o tema.

Quando um misto de sentimentos (uma combinação daqueles mencionados anteriormente) nos assolam o intelecto a coisa torna-se mais complexa e qualquer acção inesperada por parte de um deles torna-se infinitamente mais sentida para o outro. Se falarmos em acções não aconselhadas nem forçadas, feitas de livre vontade, que se realizam por si só e sem causa aparente, ou seja, que não são provocadas, falamos então da verdade interior de uns para com os outros. Mas com o tempo as boas permanecem e as más desaparecem!

Nada melhor que partilhar com eles "o dar" exigindo "o não receber", ou uma bela confraternização em redor de uma mesa recheada de calorias, ou a partilha de um mesmo espaço, com conversas interessantes, numa noite de inverno ao som da circulação do óleo de um aquecedor mas sempre com a porta fechada para o calor e o ambiente não se degradarem.

Sem amigos ninguém escolheria viver, mesmo que tivesse todos os outros bens apesar de entre dois amigos só um ser amigo do outro.

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