segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

RESUMO DE NOTÍCIAS DE 2 DE FEVEREIRO DE 2009

Oposição· Jardim quer meter o País "na ordem democrática" (Diário de Notícias)
Alberto João Jardim já entrou em campanha eleitoral. Até Março está tudo programado com vários jantares-comício pelos concelhos da ilha. O discurso começa a repetir-se. O presidente do PSD/Madeira aproveita estes convívios para juntar os três actos eleitorais com José Sócrates como prato principal do menu. Na Ponta do Sol, e perante mais de mil pessoas, disse, por exemplo, que o primeiro-ministro "atacou a juventude" e as "famílias" numa referência às leis de despenalização do consumo de droga, da interrupção voluntária da gravidez e do divórcio. Neste contexto, recordou, mais uma vez, a moção de José Sócrates ao Congresso Nacional do PS e que "propõe, nada mais, nada menos, que o casamento dos homossexuais". · BE quer o fim das taxas moderadoras (Diário de Notícias)
O Bloco de Esquerda entregou uma proposta de alteração ao Orçamento Suplementar para 2009, defendendo a abolição de todas as taxas moderadoras, que estão mais caras desde ontem. Em declarações à Lusa, o deputado do BE João Semedo adiantou que a proposta de alteração foi entregue na Assembleia da República na sexta-feira passada e tem como objectivo o fim de todas as taxas moderadoras.

Opinião· Reserva de credibilidade (Diário Económico) Em artigo de opinião, António Costa Pinto afirma que "o Presidente da República vai certamente manter o silêncio sobre o caso Freeport e as acusações ao primeiro-ministro nos próximos dias. É em conjunturas destas que o seu poder relativo pode aumentar, ainda que contra a sua vontade. O lugar de Presidente dita-lhe ser um garante da estabilidade política e um eventual agudizar das informações que quase todos os dias tem surgido sobre o engenheiro Sócrates pode obrigá-lo a decisões difíceis, sem garantias de alternativas de governação, numa conjuntura de crise económica. Isto, claro, se o primeiro-ministro continuar a ser "cozido em lume branco" pelos meios de comunicação social, para já não faltar na hipótese de uma ofensiva judicial contra ele". · A regionalização, outra vez (Público)Em artigo de opinião Francisco Sarsfield Cabral defende que "a moção de José Sócrates ao próximo congresso do PS defende a regionalização e propõe um referendo para a aprovar. Há 11 anos a regionalização foi negada em referendo; seria politicamente inaceitável uma maioria no Parlamento tomar uma decisão em sentido contrário sem nova consulta referendária. Foi, aliás, o que aconteceu com o aborto. Formalmente, é o procedimento certo. Claro que não é bonito repetir referendos até darem o resultado "correcto" - prática habitual na União Europeia. E um novo referendo sobre a regionalização obrigará a repetir os argumentos utilizados em 1998, de um lado e do outro. Já estamos todos um pouco fartos. Mas em ano de eleições o PS consegue embaraçar o PSD, muito dividido sobre esta matéria. Fui em 1998, e continuo a ser, contra a regionalização, mas não por recear que ela ponha em causa a coesão nacional. Portugal tem as fronteiras mais antigas da Europa e uma sólida identidade nacional. Sendo muito diversificado na sua paisagem natural e humana, não regista quaisquer tendências separatistas no continente". · A vitimização de Sócrates! (Jornal de Notícias) Em artigo de opinião Honório Novo considera que "é há muito conhecida a capacidade de José Sócrates para usar a construção mediática em seu proveito. Já o tinha aliás mostrado quando exerceu outros cargos (quem não lembra, por exemplo, alguns relógios POLIS anos parados à espera de obras faustosamente anunciadas...). As habilidades próprias e uma vasta equipa de assessores exclusivamente preocupada em criar situações imaginárias e cor-de-rosa, bem nos antípodas da dura realidade de uma governação sem nada relevante para o futuro colectivo, marcam o estilo Sócrates e colocam-no como "caso de estudo" nas escolas de jornalismo".

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