terça-feira, 13 de janeiro de 2009

OS GOUVEENSES JÁ CONFIAM NA MUDANÇA

O Secretariado do Partido Socialista Gouveia prestou atenção à “Mensagem do edil gouveense”. Este refere que “Nunca, como hoje, o País foi tão desigual e tão pouco solidário”.
Os gouveenses notam algo de irreal nesta afirmação pois nunca como hoje Portugal foi mais igual e solidário. Desde 2007 que a situação de pobreza e as desigualdades sociais estão a diminuir devido à criação de medidas sociais. Por isso, segundo José Sócrates, neste momento “muita gente terá de morder a língua” por dizer que as desigualdades estavam a aumentar. Mais igual nas oportunidades dadas aos cidadãos, na equidade com que se tratam os diferentes estratos sociais. Com o governo Socialista há mais acesso à saúde, mais solidariedade no apoio à maternidade, à infância, aos mais desfavorecidos. O complemento solidário a idosos. Acesso ao ensino e à educação. O Programa Novas Oportunidades. O Ensino e a aquisição de competências como domínio essencial para o crescimento de qualquer país. A isto chama-se agir positivamente e não ficar de braços caídos à espera de ver a crise passar. O governo está preocupado com o apoio à economia, ao emprego e às famílias tomando soluções que orgulham a história do Partido Socialista.
Há uma verdade que ninguém consegue negar: o Governo do Partido Socialista, com postura dialogante, teve coragem para passar das palavras aos actos, tomando medidas no interesse geral do país. Investiu na educação dos portugueses pois o número de alunos nas escolas tem subido desde o ano lectivo 2005/2006. A aprendizagem do Inglês, Educação musical e Educação Física no 1.º ciclo faz parte do dia a dia das escolas onde passou a haver uma escola a tempo inteiro. Em 2008 mais estudantes usufruíram da acção social escolar. Houve a implementação do programa e-escola e o e-escolinha que permitiram a universalização do acesso às novas tecnologias. Muitos estudantes usufruíram gratuitamente de refeições, material e manuais escolares. Foi também lançado o programa de modernização das escolas. São medidas a pensar no futuro do nosso país. Trata-se de uma série de mudanças na Educação no sentido de fomentar um país mais justo e moderno – mais cursos, mais alunos, mais e melhores resultados. Mais inclusão, menos desigualdades sociais.
Além de confundir desigualdade e solidariedade com dificuldades o ilustre edil gouveense usa este jogo de palavras para, em abstracto, se entender que isto é um desafio aos cidadãos. Porém, os cidadãos sentem e conhecem no labor das suas forças e do seu conhecimento a maneira prática, concreta para enfrentar as dificuldades, com o nome de crise financeira. Esta crise é a nível mundial pelo que tem impacto na economia real.
Os gouveenses sentem e sabem qual é a realidade, pois o edil gouveense deixará mais dívidas para o novo presidente de Câmara. Quanto ao “deixarei mais obra” aí é que os gouveenses ficam estupefactos! Onde se encontram realizadas as novas obras anunciadas em grandes placards durante a última campanha Autárquica? Afinal o concelho está tão desigual!
Não assumimos uma posição maniqueísta, pois melhor fora uma Câmara não realizar qualquer benfeitoria, senão para onde iria o dinheiro dos contribuintes? Neste domínio está presente o dinheiro proveniente do Governo e dos Fundos Europeus. O que fizeram está realizado, mas é necessário dar o seu a seu dono: todas as placas devem informar a proveniência dos fundos.
Mais dívidas sim, mas menos obra.
Em outras ocasiões aqui viemos lembrar e fazer justiça aos Autarcas que em momentos muito difíceis lançaram as grandes obras estruturantes do nosso concelho. Obras estas que foram o motor dinamizador e emancipador da qualidade de vida. Só para lembrar algumas: rede de esgotos, infra-estruturas desportivas, escolares, rodoviária. Mas também sabemos que nem tudo foi concretizado, pois é no exercício da democracia que as nações avançam para estados de vida mais evoluídos e de bem-estar.
A mensagem que nos foi transmitida pelo edil gouveense e que outros possivelmente repetirão inúmeras vezes até se lhes acabar a pilha, é sempre a mesma: Gouveia está em contra ciclo. Só se for o de mudar os locais das obras públicas realizadas, como o Centro de Saúde e outras, em curso, como o Tribunal e a Escola Básica Integrada.
Como sabemos o ciclo actual é de crise, uma crise financeira que arrasta consigo o desemprego. Estar em contra ciclo significaria existência de dinheiro a rodos e oferta de emprego para a população gouveense.
Porém os gouveenses não se deixam deslumbrar com miragens que lhes querem impingir, quer estas sejam as luzes natalícias ou o falso brilho de estrelas que ficarão enferrujadas e carcomidas pelo tempo – ou tudo isto não fosse show-off com que nos têm presenteado durante a sua gestão. No entanto, em tom de profecia referiu que é para todo o sempre. Engana-se, porque as areias do tempo tudo levam. Assim, nem a rotunda da pulga é a porta de Gouveia (existem muitas portas para se entrar em Gouveia) nem o design da figura personifica o povo Gouveense, o concelho de Gouveia. O brasão do Concelho de Gouveia é bem conhecido de todos os gouveenses, porque o trazem no coração e, por isso, nunca o irão trocar por ideias que aparecem sorrateiramente, querendo dar nas vistas mas que não emanam nem sol nem luz.
Assim o que esta figura revela é que a “a sua beleza é vã e o seu falso brilho enganador” e que os 147.673,60€ (Euros) gastos naquela realização seriam melhor aplicados na criação de uma empresa individual ou no incentivo ao comércio local ou às pequenas empresas. Neste sentido foi correcta a consideração de “imoral” por parte do deputado Socialista na Assembleia Municipal, Sr. Eng.º Ruben Figueiredo.
Os gouveenses acreditam que se pode travar o maior surto de imigração de sempre, a debandada dos nossos jovens para outras paragens e sem bilhete de regresso. Gouveia pode anular o definhar do nosso comércio local com uma nova dinâmica e estratégia que dê sustentabilidade.
Os gouveenses sabem e têm uma certeza: a maior dívida de sempre da Câmara Municipal de Gouveia. No entanto ninguém sabe quanto deve a Câmara Municipal. Mesmo assim, todos sabemos que este edil contraiu a maior dívida de sempre, ele próprio o reconhece, o que o leva a ter de negociar em tribunal com alguns empreiteiros. Ao que diz!...em jeito de despedida antecipada, deixa também obras. Refere-se certamente ao passadiço, ou a mais uma rotunda, marcas que definem a aposta no investimento e nas políticas da força maioritária na Câmara.
Enquanto os nossos vizinhos senenses discutem a instalação de uma unidade empresarial que se propõe criar mais de uma centena de postos de trabalho, por cá desvia-se a atenção dos problemas para o debate sobre o ex-cruzamento da pulga, se o mesmo se deve chamar de rotunda da estrela, ícone deste edil, monumento enferrujado que mais tarde alguém há-de mandar para a reciclagem. Seia ganhou, através de algumas políticas consertadas que tem vindo a seguir, o estatuto de cidade da Serra da Estrela, pólo de investimento para grandes empresas como a EDP, destino turístico com oferta hoteleira e de restauração. E nós? Ficamo-nos com o epíteto de capital da aventura e a promessa de que a estrela nos há-de guiar. Ao mínimo suspiro dos tempos surgem os sinais de desânimo a que chegámos.
Anunciam-se grandes eventos!...
Não será certamente o indoorsnow, a academia do desporto ou a nova zona empresarial de condomínio fechado. Pois estes, os Gouveenses, com todo o respeito, “já estão carecas” de conhecer o seu destino. Trata-se certamente de deitar-a-baixo o gimnodesportivo para alargar o cemitério ou de mais uma arranjo na praça de S.Pedro, um simples (!) levantamento do passeio junto à Igreja de S. Pedro, para justificar a instalação da caravana das farturas (?).
Se alguma coisa resta desta gestão autárquica são as obras feitas pelo governo do Partido Socialista bem visível nas várias placas colocadas pelo edil gouveense. Prometidas, mas sempre adiadas, no tempo do Dr. Cavaco Silva, iniciadas com o Eng.º António Guterres, estagnadas com Dr. Durão Barroso e Dr. Santana Lopes vêem-se, agora, concretizadas pelo Eng.º José Sócrates. É fácil “sonhar” com as obras feitas pelos outros, utilizando-as como justificação para as políticas de esbanjamento sem qualquer proveito para o desenvolvimento do nosso concelho.
Terminou, assim, mais um ano, o sétimo desta gestão sem visão estratégica para o concelho, que apenas apostou na promoção e no culto do protagonismo e que se traduz no desânimo dos gouveenses.
O ano de 2009 acrescenta a continuação destas políticas gastadoras sem proveitos. Contudo, também traz consigo a esperança da mudança nas eleições que se anunciam.
É preciso acreditar que o nosso concelho pode inverter esta situação de desalento que transpira em cada Gouveense. É preciso acreditar na mudança que proporcionará protagonistas responsáveis, na esperança que motivará novos líderes com base em projectos novos que urge pôr em prática a fim de construir os pilares consistentes para o desenvolvimento do nosso concelho. Este desafio é uma Oportunidade de Mudança.
É com esta esperança de mudança e confiança no governo do Partido Socialista que cremos que o Ano de 2009 vai ser mais fácil para as famílias que podem esperar ter melhor rendimento disponível devido à baixa da taxa de juro, do preço dos combustíveis e da inflação, podendo ter maior poder de compra. A preocupação do governo Socialista irá ser em 2009, defender o emprego bem como a competitividade das empresas. Com esta convicção desejamos a todos os gouveenses um melhor ano 2009.

O Secretariado do Partido Socialista Gouveia.

1 comentário:

Pedro Moura disse...

Mais um belo momento literário da autoria do senhor Mohammed Saeed al-Sahhaf. É só rir, é só rir...